Estamos vivendo um período bastante complicado. A pandemia de coronavírus mexeu com o nosso cotidiano e muitas mudanças ocorreram. Entre essas mudanças podemos citar as formas de consumo. Para evidenciar essas mudanças, a empresa de consultoria Croma fez uma pesquisa, onde entrevistou 4.000 pessoas que revelaram o que mudou em seus hábitos de consumo e quais foram as marcas mais relevantes para eles neste período.
Principais mudanças
O levantamento descobriu alguns dados interessantes sobre como os consumidores tem administrado sua vida, sobretudo, o seu consumo. Na pesquisa, 42% dos entrevistados afirmaram terem reduzido a compra de alimentos. No entanto, houve maior procura pelos serviços financeiros, pois 48% dos entrevistados foram atrás dessas soluções.
Os serviços de streaming de vídeo e áudio também foram mais buscados pelos consumidores. As plataformas de streaming de vídeo foram mencionadas por 74% dos entrevistados e a de áudio 48% deles.
Marcas mais lembradas
Outra parte do levantamento foi elencar as marcas mais lembradas pelos consumidores. Ao todo 300 foram mencionadas. Sobre esse resultado, o fundador da Croma, Edmar Bulla, em entrevista a Revista Exame, se mostrou bem cauteloso quanto a dizer que estas marcas são as preferidas dos consumidores. Ele destaca que as boas iniciativas dessas empresas podem ter tido maior impacto no atual cenário e por isso figuraram na mente dos clientes. “Em momentos de crise, a expectativa dos consumidores e cidadãos em relação às marcas é sempre a mesma: empatia”, diz Edmar Bulla, fundador da Croma.
Ranking das marcas mais lembradas
Abaixo você confere as 10 marcas que se destacaram entre os entrevistados:
1 – Ambev
2 – Ypê
3 – Itaú
4 – Natura
5 – O Boticário
6 – Ifood
7 – Magazine Luiza
8 – Santander
9 – Carrefour
10 – Vivo
Por fim, Bulla ressalta alguns aspectos importantes que fizeram essas 10 marcas se destacarem. “Humanizar as relações comerciais, evitar oportunismos, abusos de preço e demais iniciativas que possam sacudir a saúde de uma marca são regras básicas a serem cumpridas. Os vínculos emocionais tendem a ser construídos e terão reflexos no longo prazo”, finaliza.